CR7 perto dos 200 jogos pela seleção, mas longe do recorde nacional

Faltam dois jogos para Cristiano Ronaldo chegar às 200 internacionalizações. Depois de em março se ter tornado o futebolista com mais partidas realizadas por uma seleção (198) em todo o mundo, o capitão português aponta agora às duas centenas de jogos na dupla jornada seleção nacional. Caso seja utilizado pelo selecionador Roberto Martínez com a Bósnia-Herzegovina (sábado) e a Islândia (terça-feira), CR7 irá atingir a marca redonda dos 200 jogos.

E se no futebol ninguém o supera – o segundo mais internacional de sempre em atividade é Lionel Messi, com 174, pela Argentina – a história muda de figura quando se olha para as modalidades coletivas mais representativas do desporto português. Para chegar ao número de vezes que Valdir Sequeira, o recordista português, jogou pela seleção de voleibol, CR7 teria de nascer de novo.

O voleibolista terminou a carreira em 2020 com 396 jogos pela equipa nacional. Hoje com 41 anos, o antigo jogador nascido em Angola, que chegou a Portugal com alguns meses de vida, começou a carreira no Benfica, tendo ainda jogado no Sp. Espinho, Fonte do Bastardo e Sporting, além de ter atuado nas ligas de Itália e da Alemanha.

Fez o primeiro jogo por Portugal em 2002, quando defrontou a Espanha num torneio bilateral realizado em S. João da Madeira. Esteve no quinto lugar alcançado na Liga Mundial em 2005, na 10º posição no Campeonato da Europa também em 2005, na conquista da Liga Europeia em 2010, acabando por adeus à seleção nacional após 19 anos ao mais alto nível.

O caso de Bruno Torres

Bruno Torres foi internacional português por 257 ocasiões. A contagem, que começou em abril de 2008, ainda não terminou. Natural da Póvoa do Varzim, aos 43 anos o jogador de futebol de praia ainda representa o Sp. Braga e continua a ser chamado à equipa das quinas, fazendo inclusive parte do grupo que já prepara a participação no próximo Campeonato do Mundo. Será em novembro, no Dubai, que Bruno Torres irá tentar conquistar o terceiro título mundial por Portugal, depois dos conquistados em 2015 e 2019.

No andebol, Carlos Resende é o nome maior de uma modalidade que tem andado aos altos e baixos. O antigo jogador é o mais internacional entre os andebolistas portugueses, com 243 partidas pela seleção principal. Talento precoce, estreou-se por Portugal com apenas 17 anos e tem a particularidade de ter jogado em três categorias (juvenis, juniores e equipa A). “Ter jogado pelo meu País foi o expoente máximo como jogador”, disse aos site da Federação Portuguesa de Andebol, destacando o sétimo lugar conseguido ao serviço de Portugal no Campeonato da Europa de 1994.

Fonte: Diario de Notícias

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